O termo
sublime (do
latim sublimis, "que se eleva" ou "que se sustenta no ar" ) entrou em uso no
século XVIII, para indicar uma nova
categoria estética, que se distinguia do
belo e do
pitoresco. O sublime provoca reações estéticas na qual a
sensibilidade se volta para aspectos extraordinários e grandiosos da
natureza, considerada um ambiente hostil e misterioso, que desenvolve no indivíduo um sentido de
solidão.
O termo foi inicialmente empregado na
retórica e na
poesia, passando a ter aceitação mais ampla após
1674, quando foi publicada a tradução
francesa de
Nicolas Boileau do
Tratado sobre o sublime, escrito no final do
século I ou no século III, por um anônimo designado pelos modernos como Pseudo Longino.
Como conceito
estético, o
sublime designa uma qualidade de extrema amplitude ou força, que transcende o
belo. O sublime é ligado ao sentimento de inacessibilidade diante do incomensurável. Como tal, o sublime provoca espanto, inspirado pelo medo ou respeito.