Guerra contra o narcotráfico no México é um
conflito armado entre
cartéis de
drogas ilegais pelo controle regional e contra as
forças armadas do
governo mexicano e milícias locais (os vigilantes). Desde 2006, quando a intervenção militar mexicana em larga escala começou, o governo central se dispôs a acabar com a violência relacionada ao
narcotráfico. Além disso, um dos principais objetivos seria desmantelar os grupos de traficantes e não necessariamente deter o processo de
venda de entorpecentes, que é deixado a cargo dos agentes policiais
estadunidenses na fronteira.
Apesar dos cartéis mexicanos de drogas, ou outras organizações criminosas de traficantes, existirem há décadas, eles se tornaram mais poderosos devido ao enfraquecimento dos cartéis
colômbianos de
Cali e
Medellín na década de 90. Os traficantes mexicanos agora dominam a
venda de entorpecentes no atacado e, segundo relatórios, em 2007 era responsável por 90% da cocaína que entrava nos Estados Unidos.
A prisão de líderes de algumas das principais organizações criminosas mexicanas, particularmente dos cartéis de
Tijuana e do Golfo, descentralizou o comando das transações de drogas e aumentou o surgimento de diversas grupos que lutaram entre si pelo controle dos pontos de venda e, principalmente, dos pontos de distribuição de drogas, especialmente para os Estados Unidos.