Amor (do
latim amore) é uma
emoção ou sentimento que leva uma pessoa a desejar o bem a outra pessoa ou a uma coisa. O uso do vocábulo, contudo, lhe empresta outros tantos significados, quer comuns, quer conforme a ótica de apreciação, tal como nas
religiões, na
filosofia e nas ciências humanas. O amor possui um mecanismo biológico que é determinado pelo
sistema límbico, centro das emoções, presente somente em
mamíferos e talvez também nas
aves - a tal ponto que
Carl Sagan afirmou que o amor parece ser uma invenção dos mamíferos.
Para
Erich Fromm, ao contrário da crença comum de que o amor é algo "fácil de ocorrer" ou espontâneo, ele deve ser aprendido; ao invés de um mero sentimento que acontece, é uma faculdade que deve ser estudada para que possa se desenvolver - pois é uma "arte", tal como a própria vida. Ele diz: "
se quisermos aprender como se ama, devemos proceder do mesmo modo por que agiríamos se quiséssemos aprender qualquer outra arte, seja a música, a pintura, a carpintaria, ou a arte da medicina ou da engenharia". O sociólogo
Anthony Giddens diz que os mais notáveis estudos sobre a sexualidade, na quase totalidade feitos por homens, não trazem qualquer menção ao amor, revelando ambos os autores existir uma omissão científica sobre o tema.
A percepção, conceituação e idealização do objeto amado e do amor variam conforme as épocas, os costumes, a cultura. O amor é ponto central de algumas religiões, como no
cristianismo onde a expressão
Deus é amor intitula desde uma
encíclica papal até em o nome de uma Igreja, no
Brasil - derivadas da máxima de
João Evangelista contida na sua
primeira epístola.