Em
política e planejamento
militar,
esforço de guerra refere-se a uma mobilização social coordenada de recursos industriais e humanos visando o suporte de uma força militar. Dependendo da
militarização da cultura, o tamanho relativo das forças armadas, o estilo de governo e o suporte popular aos objetivos militares, tal esforço de guerra pode abranger de uma pequena indústria ao comando completo da sociedade.
Embora certas sociedades, especialmente invasores
nômades e povos de cavalaria móvel como os
mongóis, se caracterizassem por fornecer esforço de guerra como suporte aos seus exércitos, a idéia de um "esforço de guerra" que desvia provisões, meios de produção e pessoas para o suporte militar entrou em uso geral apenas com a aumentada especialização da
Revolução Industrial. Anteriormente, a maior parte das provisões militares foram ou elementos comuns da economia (comida, roupa, cavalos, pólvora) ou instrumentos específicos produzidos somente para objetivos de guerra por indústrias dedicadas à tarefa (principalmente armas e transportes). O uso passageiro de elementos de tempo de paz da sociedade e economia para usos de guerra tornou-se importante devido à escassez de força de trabalho (por causa do grande tamanho de exércitos) e materiais especializados usados para a produção de guerra (
borracha,
alumínio,
aço, etc.). As complexas decisões envoltas na conversão ao uso de guerra também exigiram organização e burocracia; o termo "esforço de guerra" foi criado para descrever essas tarefas coletivas. Implícito no conceito de "esforço de guerra" foi que se esperou que a sociedade inteira contribuísse de algum modo; isto serviu ao objetivo duplo de elevar a conservação de recursos bem como o
moral.