Designa-se por
Escola de Notre-Dame um grupo de
compositores que viveu em
Paris, entre os séculos
XII e
XIII, que se especializaram em
música sacra polifónica e cuja obra foi registrada no
Magnus Liber Organi ou "Grande Livro dos Órgãos". De entre aqueles compositores, destacam-se
Léonin e
Pérotin. Este repertório esta associado à
Catedral de Notre-Dame de Paris, então recém construída. O novo repertório polifônico foi de uma grandeza e complexidade sem precedentes. Recentemente tanto a atribuição foi posta em dúvida, como a própria existência do
Magnus Liber. Além disso também chegou-se à conclusão que este repertório não foi criado já em notação musical. Primeiramente esta polifonia deve ter sido improvisada e/ou composta oralmente antes de ter sido anotada em papel. Isto porque os primeiros
manuscritos que registram este repertório datam de 1240, décadas depois deste repertório ter sido criado. Uma criação importantíssima foi o sistema de Modos Rítmicos, o primeiro passo da música ocidental para o registro dos ritmos, isto é, um tipo de escrita que possibilitava a determinação a duração do som no tempo.