Na tentativa de pôr cobro às profundas diferenças ortográficas entre
Portugal e o Brasil, como resultado da adoção em Portugal da
Reforma Ortográfica de 1911, foram feitos diversos encontros entre as Academias dos dois países, dos quais resultou um acordo preliminar assinado em
1931. No entanto, como os vocabulários que se publicaram, em
1940 (pela Academia das Ciências de Lisboa) e em
1943 (pela Academia Brasileira de Letras), continham ainda algumas divergências, houve necessidade de novas reuniões, em Lisboa, que deram origem ao Acordo Ortográfico de 1945.
Com a celebração do
Acordo Ortográfico de 1990 entre os países lusófonos, e a entrada em vigor deste em Portugal a 13 de maio de 2009, definiu-se um período de transição de seis anos entre as duas normas. Assim sendo, o Acordo Ortográfico de 1945 perdeu a validade legal em Portugal a partir de 12 de maio de 2015, devendo entretanto continuar válido em
Angola,
Moçambique e nos demais países que o seguem, até que ocorra a definitiva implantação do posterior
Acordo Ortográfico de 1990 em todos estes países.