Numa escala progressiva, o
zero absoluto seria a
temperatura de menor
energia possível. Teoricamente, seria a temperatura na qual a
entropia atingiria seu valor mínimo que, segundo a interpretação clássica, a
energia cinética e
térmica mutuamente equivalem a zero. As
leis da termodinâmica afirmam que o zero absoluto não pode ser alcançado utilizando-se apenas métodos termodinâmicos. Um sistema no zero absoluto ainda possui a menor quantidade de energia possível segundo a
mecânica quântica - a energia cinética de seu estado menos energético não pode ser removida.
Sendo assim, o zero absoluto Kelvin ficou localizado a -273,15°C da escala Celsius que tem como referencial o ponto de congelamento da água . Isto equivale a -459,67°F na escala Fahrenheit e 0 Ra na escala Rankine.Cientistas já atingiram temperaturas muito próximas do zero absoluto, onde a matéria exibe efeitos quânticos como, por exemplo, a
supercondutividade e a
superfluidez. A barreira do zero absoluto foi quebrada pela primeira vez pela equipe do físico alemão Ulrich Schneider, físico da Universidade Ludwig Maximilian em Munique. Schneider e seus colegas atingiram temperaturas abaixo do zero absoluto com um gás quântico ultrafrio composto por átomos de potássio.
Usando lasers e campos magnéticos, eles mantiveram os átomos individuais em um arranjo trançado. Em temperaturas positivas, os átomos se repelem, tornando a configuração estável, atingindo assim poucos bilionésimos de grau abaixo da marca do zero absoluto.