O historiador
Fernand Braudel comparou a situação da
Itália durante a
Renascença como uma "
zona ciclônica, um enorme vácuo", que podia arrastar exércitos estrangeiros:
"A força das barreiras na Europa oriental e do sudoeste variaram de século para século. Os mundos nômades giravam entre estas áreas de negligência, fraqueza e por vezes, vigilância ineficaz. Uma lei física os arrastava, ora para oeste, ora para leste, dependendo se sua vida explosiva poderia entrar em combustão mais facilmente na Europa, Islã, Índia ou China. A obra clássica de Eduard Fueter chamou a atenção para uma zona ciclônica, um enorme vácuo em 1494 sobre a fragmentada Itália de príncipes e repúblicas urbanas. Toda a Europa era atraída no rumo desta área de baixa pressão criadora de tempestades. Da mesma forma que os furacões persistentemente vergastavam o povo das estepes para leste ou para o oeste, de acordo com as linhas de menor resistência.
Durante ou em seguida a uma
guerra civil há freqüentemente um vazio de poder de algum tipo. Por exemplo, a
Somália é vista correntemente como um vazio de poder, sem
governo central ou
presidente exercendo controle sobre a suposta "República da Somália".