É considerado
abuso em um trote (
Praxe, em Portugal) quando ele se torna um processo psicossocial de integração
sadomasoquista caracterizado freqüentemente por assédio ritualístico, abuso ou humilhação com a exigência da realização de tarefas sem sentido; algumas vezes, é visto como uma forma de
iniciação num grupo social. O termo pode se referir tanto a práticas físicas quanto mentais e é amplamente disseminado por todo o mundo, sob os nomes de
hazing (
Estados Unidos),
ragging ou
fagging (
Commonwealth),
bizutage em
francês,
fala em
polonês,
dedovshchina em
russo e
ontgroening em
holandês.
Com frequência, a maioria ou toda a provação (ou, pelo menos a parte mais séria), se concentra numa sessão orgiástica ou pode se prolongar por um período que varia de uma semana a vários meses, dependendo das tradições mantidas por uma determinada instituição quanto ao tratamento dos "calouros" ou "novatos".
O
trote é utilizado frequentemente como um método de promover a lealdade e a camaradagem do grupo através do sofrimento compartilhado, seja com os companheiros participantes, ex-participantes ou ambos.