A trábea era ornamentada com listras horizontais
púrpuras. Segundo
Mário Sérvio Honorato havia três tipos: uma totalmente púrpura, que era sagrada para os
deuses; uma púrpura e branca, que servira como roupão real e esteve vinculada a
Latino e aos reis de Roma, principalmente
Rômulo; e uma púrpura e
açafrão/
escarlate que era utilizada pelos sacerdotes. Sua forma é imprecisa e ainda gera debate entre os estudiosos: poderia ser um curto manto arredondado preso com uma
fíbula, uma toga curta que alcançava até os joelhos ou o Cinto Gabino (
Cinctus Gabinus), apropriado para atividades militares.
Pelos
fins da República Romana,
Júlio César assumiria a trábea púrpura como sua indumentária oficial, uma prática posteriormente incorporada pelos
imperadores romanos. Nos
dípticos consulares dos séculos V e VI, a trábea continua a ser representada, porém seu desenho é mais articulado que as togas do . Segundo o escritor dos séculos IV e V
Claudiano, as trábeas do período eram cravejadas em pedras preciosas e brilhavam em ouro e púrpura. Elas permaneceram em uso até pelo menos o , quando foram substituídas pelo
loros.