Menos especificamente,
textos clássicos chineses pode se referir a textos, sejam eles escritos em
Chinês vernacular ou em
Chinês clássico, que existiram antes de
1912, quando a última dinastia imperial chinesa, a
dinastia Qing, caiu. Esses podem incluir
shi (史, escritos históricos),
zi (子, escritos filosóficos pertencentes a escolas de pensamento não-confucionista, como também textos sobre agricultura, rizicultura, medicina, matemática, astronomia, adivinhação, crítica artística, e todo tipo de miscelânea textual) e
ji (集, escritos literários) assim como
jing.
Nas dinastias Ming e Qing, os
quatro livros e
cinco clássicos, clássicos textos chineses escolhidos pelo neo-confunionista
Zhu Xi, da
dinastia Song, foram objeto de estudo obrigatório para aqueles confucionistas eruditos que desejavam se tornar oficiais do governo. Qualquer discussão política era carregada de referências para este plano de fundo, e ninguém poderia ser um intelectual, ou nem mesmo um militar, sem conhece-los. Geralmente as crianças estudavam, primeiramente, os caracteres chineses com uma memorização através da repetição do
Clássico de Três Caracteres e
Cem Sobrenomes Familiares, então passariam à memorização de outros clássicos, possibilitando a ascensão na hierarquia social.