é a teoria que descreve certos apectos a curto e longo-termo de
relacionamentos entre humanos e entre outros primatas. Seu princípio mais importante declara que um
recém-nascido precisa desenvolver um relacionamento com, pelo menos, um cuidador primário para que seu desenvolvimento social e emocional ocorra normalmente. A teoria do apego é um estudo interdisciplinar que abrange os campos das teorias
psicológica,
evolutiva e
etológica. Imediatamente após a
Segunda Guerra Mundial, as crianças órfãs e sem lar apresentaram muitas dificuldades, e o
psiquiatra e
psicanalista John Bowlby foi convidado pela
Organização das Nações Unidas (ONU) a escrever um panfleto sobre o assunto. Posteriormente, ele formulou a teoria do apego. Os bebês apegam-se a adultos que são sensíveis e receptivos às
relações sociais com eles, e que permanecem como cuidadores compatíveis por alguns meses durante o período de cerca de seis meses a dois anos de idade. Quando um bebê começa a engatinhar e a andar, ele começa a usar as figuras de apego (pessoas conhecidas) como uma base segura para explorar mais e voltar de novo a eles. A reação dos pais leva ao desenvolvimento de padrões de apego; estes, por sua vez, levam aos modelos internos de funcionamento, que irão guiar as percepções individuais, emoções, pensamentos e expectativas em relacionamentos posteriores. A
ansiedade pela separação ou dor após a perda de uma figura de apego é considerada uma reação normal e
adaptável para um recém-nascido apegado. Estes comportamentos podem ter evoluído porque aumentam a probabilidade de sobrevivência da criança.
As pesquisas feitas pela
psicóloga do desenvolvimento Mary Ainsworth nas
décadas de 1960 e
70, reforçaram os conceitos básicos, introduziram o conceito de "base segura" e desenvolveram a teoria de um número de padrões de apego em recém-nascidos: apego seguro, apego inseguro-evitativo e apego inseguro-ambivalente. Posteriormente, foi identificado um quarto padrão, o apego desorganizado.