Chama-se vulgarmente de
telhado qualquer tipo de
cobertura em uma
edificação. Porém, o telhado, rigorosamente, é apenas uma categoria de cobertura, em geral caracterizado por possuir um ou mais planos inclinados em relação à linha
horizontal (diferente, por exemplo, das
lajes planas ou das
cúpulas). A cada um destes planos inclinados, dá-se o nome de
água.
A função principal do telhado é a mesma que a de qualquer outra cobertura: proteger o espaço interno do edifício das intempéries do ambiente exterior (como a
neve, a
chuva, o
vento, entre outros), também concedendo aos usuários aí localizados privacidade e conforto (através de proteção
acústica,
térmica, etc). Porém, diferente de outros sistemas de cobertura, o telhado também promove a captação e distribuição das águas pluviais.
Os telhados existem em vários formatos, mas todos, de uma forma geral, são constituídos pela composição de planos inclinados. De todos, o mais simples é o
telhado de duas águas (o qual pode ser verificado, por exemplo, nos templos gregos clássicos). Em geral, seu principal elemento construtivo é a
telha (que, por sua vez, pode ser constituída de
barro,
metal ou outros materiais). Normalmente a inclinação das águas de um telhado corresponde às necessidades climáticas da região no qual é construído e da cultura do lugar: alguns telhados na
Europa, por exemplo, principalmente nos
Alpes, possuem a cumeeira bem elevada, de forma a que os planos inclinem-se em ângulos superiores a 60º, a fim de suportar de maneira mais eficiente o peso extra da
neve. Em um país tropical como o
Brasil, por exemplo, tal telhado apenas se justificaria por razões estéticas. Os telhados produzidos por populações
indígenas, por exemplo, constituídos de
palha seca ou
sapê, são inclinados em 20º a 30º correspondendo aproximadamente a uma inclinação de 50
%, possibilitando um bom escoamento das águas e tornando-o quase inteiramente impermeável.