A linha foi adotada pelo XIV Congresso do
Partido Comunista da União Soviética, em Dezembro de 1925 e, segundo esta
teoria, um país atrasado como a URSS poderia defender e desenvolver o
socialismo sem que o "sistema
imperialista" fosse derrotado no resto do mundo. De acordo com essa tese, isto seria precisamente a maior contribuição da
classe operária soviética à
revolução mundial. Este argumento encontrou a oposição de
Leon Trotsky com a sua
teoria da revolução permanente, que promulgava a revolução mundial como a única garantia da vitória do socialismo na Rússia, uma vez que, sendo um país atrasado, não seria capaz de cumprir as missões da
revolução socialista, e a
industrialização, não poderia resolver para fazer um contrapeso às
potências ocidentais (ver:
divergências entre Stalin e Trotsky).
Esta linha foi desenvolvida no contexto de um refluxo da luta das massas, principalmente na
Europa Ocidental, onde a
esquerda comunista acreditava numa iminente guerra contra o primeiro
Estado socialista. Embora promovido, na altura, como uma
ideologia da necessidade, não a opinião do núcleo, a teoria veio definir o curso da construção política dentro da União Soviética durante toda sua história.