O nome
sapo é uma designação genérica de
anfíbios da ordem
Anura predominantemente terrestres, com pele rugosa, e
glândulas parotoides semelhantes a
verrugas. É usado especialmente em relação a membros da família
Bufonidae. No entanto, não sendo uma designação científica, aplica-se também a algumas espécies de outras famílias como
Bombinatoridae,
Discoglossidae,
Pelobatidae,
Rhinophrynidae,
Scaphiopodidae e
Microhylidae. Por exemplo, o
sapo-parteiro pertence à família
Discoglossidae, à qual pertencem também as
rãs-pintadas. A semelhança física dos sapos de famílias diferentes deve-se a
evolução convergente em ambientes secos.
Existem cerca de 4.800 espécies de sapos. A maioria deles vive próximo a uma fonte de
água , muito embora existam sapos que vivam em ambientes úmidos que são considerados ambientes aquáticos, como a
serrapilheira de florestas tropicais úmidas. A necessidade de água é mais premente para os
ovos e os
girinos do sapo, e algumas espécies utilizam poças temporárias e água acumulada nos ramos de plantas, como as
bromélias como sítio de criação.
Os sapos se distinguem das
rãs pelas membranas interdigitais pouco desenvolvidas e pela pele mais seca e rugosa. Geralmente, vivem em ambiente mais seco.