As
runas são letras características, usadas para escrever nas
línguas germânicas da Europa do Norte, principalmente na
Escandinávia e nas
ilhas Britânicas, desde o séc. II e até ao séc. XI. Estes caracteres têm sido encontrados em
pedras rúnicas, e em menor número em ossos e peças de madeira, assim como em pergaminhos e placas metálicas.
A versão escandinava é conhecida como
Futhark (derivado das suas primeiras seis letras: 'F', 'U' 'Th', 'A', 'R', e 'K'), e a versão anglo-saxónica como
Futhorc (um nome também com origem nas primeiras letras deste alfabeto). As inscrições rúnicas mais antigas datam de cerca do ano
150, e o alfabeto foi substituído pelo
alfabeto latino com a
cristianização, por volta do século VI na Europa central e no
século XI na
Escandinávia.
Contudo, o uso de runas persistiu para propósitos especializados, principalmente na
Escandinávia, na área rural da
Suécia até ao início do
século XX (usado principalmente para decoração e em calendários Rúnicos).