O
Rock cristão no Brasil é um conjunto de manifestações artísticas e culturais do
rock, restritamente à perspectiva cristã dentro do Brasil. Sendo, especialmente uma vertente do rock definida pelo seu conteúdo letrístico ao invés da sonoridade, o
rock cristão, como um todo une várias sonoridades e estilos, como o
progressivo,
experimental,
punk, dentre outros. No
Brasil, ao qual existe a rotulação de gênero específica para músicas religiosas, com destaque ao protestantismo, tal característica é acentuada. O
metal cristão, também conhecido como
white metal teve seus primeiros registros no país durante a década de 90.
As primeiras obras e bandas do rock cristão no Brasil são ainda na década de 70. Com o preconceito extremo vindo de líderes religiosos e de adeptos, seu crescimento e ascensão foi lento, porém sólido. As primeiras bandas são lembradas por conterem grande influência da
tropicália e do rock progressivo britânico. Sua expansão se deu na década de 90, juntamente com o chamado
Movimento gospel. A partir dos anos 2000, com a influência do
canto congregacional, também conhecido como "louvor e adoração" e o enfraquecimento da música evangelística, o rock cristão sofreu forte retrocesso, embora alguns fatos se destacaram neste período. O preconceito por pessoas não-cristãs, principalmente admiradores de outras vertentes do rock é de fácil observação.
O
Êxodos, além de outras bandas precursoras do rock cristão encontraram forte resistência ao gênero por parte de religiosos. Embora na década de 70 tenham surgido vários grupos, vários deles, como a
Comunidade S8 e Jovens da Verdade tinham ligações fortes e diretas à instituições religiosas. Mais tarde, no fim desta mesma década, surgiu o
Rebanhão, grupo que expandiu as fronteiras do rock cristão, apresentando-se para públicos heterogêneos, tendo músicas que fugiam da perspectiva religiosa vigente e que chegavam a ser executadas em emissoras de rádio não religiosas.