A
resignação, ou ainda
aceitação, na
espiritualidade, na
conscientização e na
psicologia humana, geralmente se refere a experienciar uma situação sem a intenção de mudá-la. A aceitação não exige que a mudança seja possível ou mesmo concebível, nem necessita que a situação seja desejada ou aprovada por aqueles que a aceitam. De fato, a resignação é freqüentemente aconselhada quando uma situação é tanto ruim quanto imutável, ou quando a mudança só é possível a um grande preço ou risco.
Aceitação pode implicar apenas uma falta de tentativas comportamentais visíveis para mudar, mas a palavra também é utilizada mais especificamente para um sentimento ou um estado
emocional ou
cognitivo teórico. Então, alguém pode decidir não agir contra uma situação e ainda assim não ter se aceitado-a.
A aceitação é contrastada com a
resistência, mas esse termo tem fortes conotações políticas e
psicoanalítica que não são aplicáveis em muitos contextos. Às vezes, a aceitação é usada com noções de espontaneidade: "Mesmo se uma situação indesejável da qual não poderei escapar ocorrer comigo, eu ainda posso espontaneamente escolher aceitá-la."
Por grupos ou por indivíduos, a aceitação pode ser de vários eventos e condições no mundo; as pessoas também podem aceitar elementos de seus próprios pensamentos, sentimentos ou passados. Por exemplo, o tratamento
psicoterapeutico de uma pessoa com
depressão ou
ansiedade poderia envolver a aceitação das circunstâncias pessoais que geraram aqueles sentimentos, sejam elas quais forem,
ou pelos sentimentos em si. (A psicoterapia também poderia envolver a diminuição da resignação de uma pessoa em relação a várias situações.)