Até a
Revolução Islâmica de
1979, o
governo dos Estados Unidos apoiou os planos do Irã de ter acesso à tecnologia nuclear para fins pacíficos. No governo de
Gerald Ford, os Estados Unidos apoiaram a intenção do
Xá Reza Pahlavi no sentido de iniciar o programa nuclear iraniano, com assistência técnica norte-americana. Na época, o
Chefe de Gabinete da Casa Branca era
Dick Cheney, e o
Secretário da Defesa era
Donald Rumsfeld, que também participaram das negociações. Ambos serviram posteriormente ao
governo Bush (Cheney como vice-presidente, e Rumsfeld como secretário da Defesa), período em que a controvérsia sobre o programa nuclear iraniano atingiu o seu ponto mais tenso, e o Irã chegou a ser considerado como o próximo alvo, depois da
invasão do Iraque.
Após a Revolução, o governo do Irã abandonou temporariamente o programa, mas acabou por voltar a lançá-lo, embora com menor assistência ocidental. O programa actual, administrado pela
Organização de Energia Atômica do Irã, inclui diversos centros de pesquisa, uma mina de
urânio, um
reactor nuclear e instalações de processamento de
urânio que incluem uma central de
enriquecimento. A primeira
usina nuclear,
Bushehr I, deveria ter começado a operar em
2009, mas isso não ocorreu. Também não há previsão para completar o
reator de Bushehr II, embora seja prevista a construção de 19 usinas nucleares. Em 14 de julho, o governo iraniano e as nações do
P5+1 anunciaram a conclusão das negociações sobre o acordo em relação ao programa nuclear para retirar as sanções econômicas impostas ao país. Em troca, os iranianos aceitaram várias restrições de longo prazo em relação ao programa nuclear e inspeções da
Agência Internacional de Energia Atômica. O governo do Irã afirma que seu programa de pesquisa nuclear tem fins civis e pacíficos.