A famosa música "O Que é que a Baiana Tem", composta por
Dorival Caymmi e imortalizada por
Carmen Miranda, apresenta o
estereótipo da
baiana de santo, e por extensão o estereótipo de todo um grupo social, com seus
trajes,
comidas,
penteados e danças típicas. Porém, muito além do
clichê, encontra-se uma cultura bastante complexa e interessante.
Jorge Amado e
Carybé foram outros artistas que retrataram muito bem os modos do povo do santo em suas obras.
Dividido em vários
grupos étnicos e culturais distintos, por sua sua
ancestralidade Yoruba,
Ewe,
Fon,
Jeje,
Nagô ou
Bantu, o culto muda de "nação" para "nação" (ver acepção de "nação" no verbete
Candomblé), como são chamados os agrupamentos de crenças, modos e costumes de culto. Assim como não se pode falar em
África como um só bloco religioso, econômico e cultural, também não se pode falar em Candomblé como um sistema devocional único.