A expressão
pleno emprego refere-se, em
Economia, à utilização de todos os
fatores disponíveis, a preços de equilíbrio. Uma economia em pleno emprego se encontra em
equilíbrio. Embora essa expressão seja usada por autores , em referência ao emprego de qualquer fator de produção, ela se restringe, na linguagem coloquial, ao pleno emprego de
trabalhadores.
Em pleno emprego, a quantidade ofertada e demandada de qualquer
bem (entre os quais se encontram os fatores de produção) é a mesma. No mercado de trabalho, por exemplo, onde a oferta de trabalho é definida a partir da disposição do empregado de receber certo salário, o pleno emprego significa que todos os trabalhadores que aceitem receber os salários de equilíbrio são empregados. A noção de pleno emprego é compatível com a existência de
desemprego, já que a definição tradicional de desemprego é mais ampla, e inclui trabalhadores que só aceitam trabalhar por um salário mais alto que o de equilíbrio. Na
história da Economia, o estudo do pleno emprego como caso geral está ligado ao surgimento e difusão da
revolução marginalista, que eclodiu no final do
século XIX. Sendo o pleno emprego o caso geral, alguns economistas recorrem às
falhas de mercado como explicação para a existência de mercados fora de equilíbrio. Nos
anos 1930,
John M. Keynes combateu a noção de que o pleno emprego é
condição necessária para o equilíbrio econômico.