Esta organela tem a capacidade de degradar compostos tóxicos para a célula, transformando-os em compostos menos tóxicos. Os produtos a degradar são marcados pela
pex5 e transportados ao peroxissomo, onde sofrem acção das
catalases e
oxidases,
enzimas que catalisam a sua transformação em
peróxido de hidrogênio.
Os peroxissomos são
organelas de apenas uma membrana celular, de 0,2 a 1 micrometros de diâmetro, presentes em células eucarióticas. Em mamíferos, estas organelas foram consideradas sem importância até que Goldfischer descobriu a ausência das mesmas no
fígado e no
túbulo proximal renal em pacientes com
síndrome de Zellweger (cérebro-hepatorrenal). É uma doença congênita, descrita clinicamente pela primeira vez em 1964, que envolve o cérebro, fígado, glândula adrenal, ossos e rins. A falta dos peroxissomos causa doenças graves, assim como defeitos em suas
enzimas, levam a falhas metabólicas (1).