Dentro do terceiro grupo distingue-se a nobreza visigoda, que acabou fundindo-se com a árabe, embora em zonas distantes tenha protagonizado movimentos secessionistas, como o dos
Banu Qasi. Já nas camadas mais humildes da população, a maioria optou pela conversão, independentemente de considerações religiosas, apenas para livrar-se do imposto territorial e pessoal. Não obstante, no século IX, as diferenças socioeconômicas do Al-Andalus geraram frequentes tensões, manifestas na sublevação do Arrabal ou na rebelião de
Umar bin Hafs bin Chafar. Este último, que se tornou célebre, nasceu em
Ronda, de família goda, e seu avô se havia convertido ao Islã. Chegou a controlar politicamente uma área importante do
Al-Andalus, tendo-se convertido ao cristianismo em
899 e instalado um
bispo cristão em
Bobastro.