Um
microscópio eletrônico de transmissão (
MET) é um
microscópio no qual um feixe de
elétrons é emitido em direção a uma amostra ultra fina, interagindo com a amostra enquanto a atravessa. A interação dos elétrons transmitidos através da amostra forma uma imagem que é ampliada e
focada em um dispositivo de imagem, como uma tela
fluorescente em uma camada de
filme fotográfico, ou detectada por um sensor como uma
câmera CCD.
Um MET é capaz de exibir imagens a uma
resolução significativamente maior em comparação com os
microscópios óticos devido ao pequeno
comprimento de onda dos elétrons. Tal característica permite ao usuário examinar detalhes ínfimos, até mesmo uma simples coluna de átomos, a qual é dezenas de milhares vezes menor do que o menor objeto reconhecível em um microscópio ótico. O MET é um dos principais métodos de análise em uma vasta gama de campos científicos, tanto em ciências físicas quanto biológicas. O MET é aplicado na pesquisa do
câncer,
virologia e na
ciência dos materiais, além das pesquisas de poluição,
nanotecnologia e
semicondutores.
A pequenas ampliações, o (
contraste) na imagem deve-se à absorção de elétrons pelo material, como consequência da sua espessura e composição. A ampliações maiores, a intensidade da imagem é resultante de um conjunto complexo de interações de ondas, o que requer a análise das imagens obtidas por parte de peritos. A alternância entre estas formas de uso permite observar através do MET modulações na composição química, orientação de cristais, estrutura eletrônica e a indução da mudança da fase eletrônica bem como as comuns imagens baseadas na absorção do material.