Entre
1838 e
1849, a dança chamada "
Upa Habanera" (Upa de Havana) fez seu caminho no
Caribe sendo bem-vinda em Porto Rico. Um dos passos desta dança era chamado de merengue e isso denominou a dança quando aportou em solos dominicanos. Permaneceu desconhecida para muitos até que o
coronel Alfonseca escreveu letras para a nova
música. Em
1844, o merengue ainda não era popular, mas em
1850 estava em voga, tirando o lugar antes ocupado pela
tumba. Nesta época, os jornais de
Santo Domingo iniciaram uma campanha contra o merengue em favor da tumba. A alta sociedade não o aceitava pois as letras eram vulgares, descendiam de negros
africanos e não tinham caráter religioso. Mas aos poucos, o merengue foi ganhando espaço.
No começo do
século 20, alguns
músicos tentavam introduzir o merengue nos salões de
bailes, porém ainda encontravam resistência da alta sociedade que não aceitava as letras das músicas. Em
1930, Rafael Trujilo usou as músicas em sua campanha presidencial através das rádios. Uma família
aristocrática pediu para Luiz Alberti para escrever uma letra decente e fez "Compadre Pedro Juan" que não foi só aceita pela sociedade como tornou-se um sucesso. A partir daí, o ritmo tornou-se muito popular e passou a ser dançado em muitos lugares do
Caribe e
América do Sul. Atualmente, o merengue, assim como a sua prima
salsa, sofreu influências
norte americanas, como a de grandes bandas. Os
instrumentos mudaram, mas o
ritmo continua inconfundível. A dança é muito alegre e contagiante, com passos fáceis que permitem a cada dançarino se expressar através de seu gingado, podendo também ser dançada por um casal.