Sua transmissão se dá através de picada de mosquitos
flebótomos - também conhecidos como
mosquitos-palha, com destaque para a fêmea da espécie
Lutzomyia longipalpis. A doença afeta, além do homem, um número considerável de
mamíferos, com destaque para os
cães,
gatos e mesmo ratos. Em zonas urbanas os
cães são o principal reservatório da doença. Em zonas rurais os
bovinos e
equinos desempenham tal papel.
A forma infectante se dá através das leishmanias promastigotas (
flageladas), que uma vez
fagocitadas pelas
células de defesa do organismo do
hospedeiro, ao invés de serem por estas
digeridas, sofrem transformação - dando origem à forma
amastigota (sem flagelo) da leishmania. As leishmanias amastigotas se reproduzem, rompendo a célula infectada e retornando à
corrente sanguínea. Quando ingeridas pelo mosquito, transformam-se novamente em promastigotas no intestino do agente vetor, retornando então ao aparelho bucal do mesmo de forma a serem transferidas para outra vítima, assim completando o ciclo.