O semítico meridional, por sua vez, divide-se em dois principais ramos: o arábico meridional, falado na costa sul da
península Arábica, e o
semítico etiópico, encontrado do outro lado do
mar Vermelho, no
Chifre da África, principalmente nas atuais
Etiópia e
Eritreia. Os idiomas semíticos etiópicos têm o maior número de falantes atualmente; as principais línguas da Eritreia são o
tigrínia e o
tigré, línguas etiópicas setentrionais, enquanto o
amárico (etiópico meridional) é a principal língua falada na Etiópia, juntamente com o tigrínia, que é falado na província setentrional de
Tigré. As línguas arábicas meridionais definharam diante da expansão do árabe em si, mais dominante, ao longo de mais de um milênio. O
Ethnologue lista seis membros atuais no ramo arábico meridional e 14 do ramo etiópico.
A "terra natal" das línguas semíticas meridionais é motivo de amplo debate, porém não se acredita mais que tenha sido o norte da Etiópia e a Eritreia, nem tampouco o sudoeste da península Arábica; a presença moderna histórica das línguas semíticas meridionais etiópicas (e da
escrita etiópica) na África é tida como tendo sido ocasionada por uma migração de falantes do arábico meridional do
Iêmen nos últimos milhares de anos - fazendo assim o caminho "inverso" do que teria sido feito pelo
proto-semita, que foi levado originalmente da África para o
Oriente Médio. Pesquisas mais antigas, como A. Murtonen (1967) e Lionel Bender (1997), que sugeriram que o semítico poderia ter se originado na Etiópia, foram desacreditadas por pesquisas mais recentes de pesquisadores que haviam apoiado inicialmente esta teoria.