Na
lingüística dos
povos ameríndios no
Brasil as línguas são agrupadas em famílias e classificadas como pertencentes aos troncos
Tupi,
Macro-Jê e Aruak. O
timbira pertence à família Jê e ao tronco Macro-Jê. Cada
povo timbira possui um dialeto particular. Em qualquer um dos povos, os homens, além de sua língua, falam muito bem o português; as mulheres, mesmo se não o falarem, o entendem. O dialeto mais divergente é o dos
Apinayé, que talvez possa até ser considerado outra língua, embora os outros Timbira não pareçam ter dificuldade em entendê-lo. Também são os Apinayé os que mais divergem quanto à cultura. Como os únicos que ficam a oeste do Tocantins, são chamados de Timbira Ocidentais, em contraposição aos demais, os Timbira Orientais. Em qualquer dos povos timbira da atualidade, os homens, além da língua indígena, falam fluentemente o português; as mulheres, mesmo quando não o falam, entendem. É bem provável que os Krenyê e os Kukoikateyê não mais façam uso da língua timbira.