Há autores que afirmam, com base na morfologia do
vocabulário encontrado nas poucas inscrições que sobreviveram dessa época, que a língua falada no Oeste da
Ásia Menor, onde mais tarde seriam a
Lídia e a
Mísia, (a norte da região de
Arzawa, que ficava no Sudoeste) era diferente do luvita ou lúvio, mais provavelmente era uma língua com um antepassado comum com a luvita ou lúvia. A
Lídia (ou
Lúdia), era denominada "
Luddu" em língua
assíria e em
grega Λυδία (
Lydía). De acordo com estes autores, o luvita, dentro do ramo de
línguas anatólicas, era a língua mais diferenciada e uma das mais arcaicas. O
hitita estava mais próximo do palaico ou palaíta. Os textos mais antigos, como por exemplo o Código Hitita, se referiam às zonas de fala luvita, inclusive Arzawa e Kizzuwatna, como "
lúvias".
O luvita, lúvio ou luviano, é o antecessor direto das seguintes línguas, faladas na
Época Clássica (de
Oeste para
Este),
cário, lelegue (talvez dialeto do cário), lício (ou uma parente próxima do seu antecessor), pisídio, sidético,
isáurio, licaónio,
cilício ou
ciliciano e cataónio, faladas no Sul da
Anatólia ou Península da
Ásia Menor na atual
Turquia, e ainda no norte da atual
Síria. Também há a possibilidade das antigas línguas de
Comagena e de
Melitene, o comageno e o meliteno, antes da substituição e extinção destas pela
língua arménia, em meados do I milénio a.C., serem descendentes do luvita.