Sumo Sacerdote de Israel (em
hebraico guita,
transl. Kohen Gadol) é o nome dado ao mais alto posto religioso do antigo povo de
Israel e posteriormente a época do exílio babilônico era também a mais alta autoridade política do país. O sumo sacerdote coordenava o culto e os sacrifícios, primeiro no
tabernáculo, depois no
Templo de Jerusalém. De acordo com a tradição
bíblica, apenas os descendentes de
Arão, irmão de
Moisés, poderiam ser elevados ao cargo, ainda que posteriormente esta norma foi abolida por eventos políticos. Posteriormente a época do exílio babilônico, durante o período do
Império Aquemênida persa, do Egito da
dinastia ptolomaica e do império
selêucida, o sumo sacerdote passou a cumular funções políticas, além das religiosas, tornando-se o chefe político de Israel, submetido ao governador da Síria. Durante e depois da Revolução Macabaica, o cargo de sumo sacerdote passou a ser exercido pelos reis descendentes dos Macabeus, os
Hasmoneus, até o ano de 37 a.c. Posteriormente, os sumo sacerdotes passariam a ser indicados por
Roma. Durante este período, o sumo sacerdote presidia o
Sinédrio, a assembleia sacerdotal de Israel. Para ser sacerdote tinha que vim da linhagem da tribo de Levi, estudava 12 horas por dia, seis dias por semana durante 8 anos.