Kenning, na
literatura medieval da Escandinávia, é uma
figura de linguagem poética que substitui o nome habitual de uma pessoa ou coisa. Na sua forma mais simples, compreende dois termos, um dos quais (a 'palavra-base') é relacionado com o segundo formando um significado que nenhum dos termos possui individualmente. Por exemplo, em
inglês antigo o
mar podia ser chamado
segl-rad 'caminho da vela',
swan-rad 'caminho do cisne',
bæþ-weg 'caminho do banho' ou
hwæl-weg 'caminho da baleia'. Na linha 10 do
épico Beowulf o mar é chamado
hronrade ou 'caminho da baleia'.