De acordo com a literatura do séc. IX e X, o reino caquitico de
Dál Riata foi fundado na costa oeste da Escócia no séc. VI. No século seguinte o
missionário irlandês Columba teria fundado um
mosteiro em
Iona e introduzido o
cristianismo céltico aos
escotos (
scoti), até então pagãos, e com menos sucesso, aos pictos. O rei Nechtan da Pictlândia decidiria então expulsar a igreja columbina em favor da
romana, principalmente para restringir a influência dos escotos no seu reino e para evitar guerra com o
Reino da Nortúmbria. No mesmo período o povo germanico dos
anglos haviam conquistado o território previamente
britônico ao sul dos rios
Clyde e
Forth, criando o reino anglo-
saxão da
Bernícia, que mais tarde viria a tornar-se parte do Reino da Nortúmbria. Para o final do séc. VIII todos esses três reinos seriam invadidos, ocupados e até certo ponto submetidos ao controle
viking. Sucessivas derrotas frente aos nórdicos forçaram os pictos e escotos a acabarem com as hostilidades mútuas e a unirem-se no séc. IX e formaram o
Reino da Escócia.
O Reino da Escócia foi unido sob os descendentes de Kenneth McAlpin, o primeiro rei de uma Escócia unida. Seus descendentes, conhecidos pelos historiadores modernos como a
Casa de Alpin, brigariam entre si ao longo de muitas disputas de sucessão. O último rei da dinastia Alpin,
Malcolm II, morreu sem deixar
herdeiros diretos e o reino passou para o filho de sua filha,
Duncan I, que iniciou uma nova
linhagem real conhecida como Casa de Dunkeld ou Canmore. O último rei Dunkeld,
Alexandre III, morreu deixando apenas uma neta ainda na infância como herdeira.