O
hidrogênio metálico líquido constitui-se de
elétrons e
prótons ionizados (como no interior do
Sol, mas a uma temperatura bem mais baixa). À temperatura e pressão do interior de
Júpiter, o
hidrogênio é um líquido, não um
gás. É um condutor elétrico e a fonte do campo magnético de Júpiter. Essa camada provavelmente também contém alguma quantidade de
hélio e traços de vários "gelos". A existência do hidrogênio metálico foi proposta em 1930. As experiências até agora feitas previam que o elemento poderia atingir o estado sólido a cerca de 620 GPa. Experiências práticas já tinham submetido o gás a até 250 GPa.
O cientista francês René Le Toullec anunciou não somente o aumento da pressão conseguida, mas também baixou drasticamente a pressão prevista para que o gás se solidifique. A experiência baseou-se em uma célula de diamante, onde se submeteu o hidrogênio a 320 GPa, a 100 K. O material foi analisado através de um espectrofotômetro, que mediu a absorção de luz do material à medida que a pressão era aumentada. A 320 GPa o material tornou-se opaco. Espera-se que o hidrogênio sólido possa ser preto.
Interpolações feitas com base na experiência mostram que o estado sólido poderá ser atingido a 450 GPa, bem abaixo dos 620 anteriormente previstos.