A
fonte de Castália era a
nascente de água junto a
Delfos que, segundo algumas lendas da
Antiga Grécia, emitia os vapores
alucinógenos que provocavam ao
oráculo de Delfos os sonhos e visões que lhe permitiam predizer o futuro. Segundo outras lendas, da fonte apenas jorravam águas puras e cristalinas.
Na base do
Monte Parnaso, de cujas rochas brotam várias nascentes, há muitas
fontes. Uma das mais conhecidas desde tempos antiquíssimos é a de Castália, que estava rodeada de um pequeno
bosque de
loureiros consagrados a
Apolo. A lenda e a
mitologia grega contam que no monte Parnaso e perto desta fonte se reuniam algumas divindades, deusas menores do canto e da poesia, as
musas, juntamente com as
ninfas da água fresca, as
náiades, uma delas a própria
Castália que deu o nome à fonte em que seria transformada. Nestas reuniões Apolo tocava
lira e as divindades cantavam. A água que jorrava era tida por «água falante» capaz de dar um
oráculo. No principio funcionou assim até à construção do
Templo de Apolo em
Delfos. Mas esta fonte continuou a ser famosa e sagrada e a ela acudiam muitas pessoas para se purificar.
No
século I a.C. fez-se escavação de uma fonte rupestre na parede da garganta Castália, justamente onde se encontrava a fonte sagrada. Em
1881 começaram a fazer-se escavações de modo sistemático na zona de Delfos. Alguns
monumentos foram restaurados, entre os quais esta fonte que na actualidade é muito visitada pelos turistas que vão a Delfos.