Fitoquímica é, no sentido restrito da palavra, o estudo de fitoquímicos. Estes são compostos de natureza química, produzidos por vegetais. Freqüentemente é usada para descrever o grande número de compostos do metabolismo secundário das plantas. Muitos desses metabólitos são conhecidos por oferecer vários tipos de proteção para as plantas, por exemplo proteção a ataques de insetos e herbívoros, além de oferecer defesa a doenças aos vegetais; apresentam também uma grande diversidade de benefícios à saúde humana. Usualmente é uma área de atuação de
biólogos,
botânicos,
farmacêuticos,
biotecnologistas e
químicos.
Métodos comumente utilizadas no campo da fitoquímica são extração, fracionamento químico, separação, isolamento e elucidação estrutural (
MS,
RMN 1D e 2D) de produtos naturais, valendo-se de técnicas cromatográficas (MPLC,
HPLC, LC-MS), dependendo do objetivo e dos compostos de interesse envolvidos no estudo, para tais métodos.
Os trabalhos em fitoquímica consistem no levantamento e estudo de componentes químicos, como
princípios ativos,
odores,
pigmentos,
moléculas da
parede celular. As aplicações destes estudos podem se ramificar para a área
médica e farmacêutica (através da pesquisa de novas
substâncias a serem usadas em medicamentos), assim como para a
taxonomia (através do uso pelos botânicos dos caracteres químicos para diferenciar as
espécies), como também para a química (através dos estudos das vias metabólicas que originam as diferentes substâncias presentes nos
vegetais), entre outras aplicações.