Finlândia (em
finlandês: , ; em
sueco: , ), oficialmente
República da Finlândia, é um
país nórdico situado na região da
Fino-Escandinávia, no
norte da
Europa. Faz fronteira com a
Suécia a oeste, com a
Rússia a leste e com a
Noruega ao norte, enquanto a
Estônia está ao sul através do
Golfo da Finlândia. A capital do país é
Helsinque. Cerca de 5,3 milhões de pessoas vivem na Finlândia, sendo que a maior parte da população está concentrada no sul do país. É o oitavo maior país da Europa em extensão e o
país menos densamente povoado da
União Europeia. A língua materna de quase toda a população é o
finlandês, que é uma das
línguas fino-úgricas e é mais estreitamente relacionado com o
estoniano. O finlandês é apenas uma das quatro
línguas oficiais da UE que não são de origem
Indo-Europeia. A segunda língua oficial da Finlândia - o
Sueco - é a língua nativa de 5,5 por cento da população.
O país foi uma parte da
Suécia e em
1809 um
Grão-Ducado autônomo dentro do
Império Russo. A
Declaração de independência da Finlândia foi feita em
1917 e foi seguida por uma
guerra civil,
guerras contra a União Soviética e a Alemanha nazista e por um período de neutralidade oficial durante a
Guerra Fria. A Finlândia aderiu à
ONU em
1955, à
OCDE em
1969, à
União Europeia em
1995 e desde o início, faz parte da
Zona do Euro. O país foi classificado como o segundo mais "estável" do mundo, depois da
Dinamarca, em uma pesquisa baseada em indicadores sociais, econômicos, políticos e militares. O país teve um atraso relativo no seu processo de
industrialização, permanecendo como um país essencialmente
agrário até os anos 1950. Posteriormente, o desenvolvimento econômico foi rápido e o país atingiu um dos melhores níveis de renda e qualidade de vida do mundo já na
década de 1970. Entre 1970 e 1990, a Finlândia construiu um
Estado de bem-estar social.
Depois de uma depressão econômica no início de 1990, os sucessivos governos do país reformaram o sistema econômico finlandês, mantendo entretanto um papel do Estado preponderante, servindo tanto como financiador de empresas privadas como sendo ele próprio um stakeholder, através de empresas públicas muito eficazes. O sistema de bem-estar social e uma tradição de estado presente impediram que as experiências de privatizações e desregulamentação econômica européias fossem plenamente incorporadas na Finlândia.