Faraó era a designação (título) atribuído aos
reis (com estatuto de
deuses) no
Antigo Egito. Tem sua origem imediata do
latim tardio
Pharăo -onis, por sua vez do
grego Φαραώ e este do
hebraico Par῾ōh, termo de origem egípcia que significava propriamente "casa elevada", indicando inicialmente o palácio real. O termo, na realidade, não era muito utilizado pelos próprios egípcios. No entanto, devido à inclusão deste título na
Bíblia, mais especificamente no livro do "
Êxodo", os historiadores modernos adoptaram o vocábulo e generalizaram-no, um equívoco. Seu adjetivo é o faraônico. Seu trono se chama trono faraônico (não real) (anti-nobiliarquia), um faraó é diferente por exemplo do
rei da espanha, haja visto isso até mesmo pelo seu adjetivo não ser o real e sim o faraônico. E pode ser
súdito de um
imperador por exemplo (apenas só por anexação - devido a sua
natureza política); Devido ao que foi exposto acima se deduz que a posição de faraó, ainda que ele possa ser súdito ou soberano, não faz parte da
nobiliarquia.
A imagem que o grande público tem, vem, em grande parte, daquela que nos é dada pelas grandes produções cinematográficas (
pepluns) de
Hollywood - os chamados filmes bíblicos dos
anos 1950, nos quais o faraó aparece como um monarca todo poderoso que governa de modo
absoluto, rodeado de uma corte de servos e obrigando uma multidão de
escravos a construir monumentos em sua honra - como nos filmes
Land of the Pharaohs (
A Terra dos Faraós de
Howard Hawks,
1955) ou em
The Ten Commandments ("Os Dez Mandamentos" de
Cecil B. DeMille,
1956).
Mas, ainda que muitos dos faraós tenham sido, sem dúvida,
déspotas - a ideia da
monarquia absoluta tem aqui os seus primórdios - a verdade é que este termo abrange uma grande variedade de governantes, de índoles e interesses diversos. Em cerca de três mil anos de tradição faraónica, passaram pelo trono do Egipto homens (e algumas mulheres) com aspirações bem diferentes. Desde os misteriosos construtores das
pirâmides de
Gizé, ao poeta místico
Aquenáton, passando pelo lendário
Ramsés II, encontramos toda uma diversidade de indivíduos que, no seu conjunto, governaram uma das mais influentes civilizações da história por um longo tempo.