A
extinção do Cretáceo-Paleógeno (K-Pg), anteriormente chamada de
extinção do Cretáceo-Terciário (K-T), foi uma
extinção em massa, ocorrida há mais ou menos 65,5 milhões de
anos, que marca o fim do
período Cretáceo (
K,
abreviação tradicional) e o início do
Paleógeno (
Pg). Este evento teve um enorme impacto na
biodiversidade da
Terra e vitimou boa parte dos
seres vivos da época, incluindo os
dinossauros e outros
répteis gigantes. O registro
estratigráfico mostra que o desaparecimento abrupto das
espécies que foram extintas coincide com um
nível estratigráfico, denominado
nível K-Pg, rico em
irídio, um
elemento químico pouco abundante na Terra e geralmente associado a corpos extraterrestres ou a
fenômenos vulcânicos. Diversas
teorias tentam explicar a extinção K-T, sendo que a mais aceita atualmente é a que justifica a catástrofe como sendo resultado da colisão de um
asteroide com a Terra.
A partir de
1989, a
Comissão Internacional de Estratigrafia deixou de reconhecer o período
Terciário. Em seu lugar foram estabelecidos dois períodos, o
Paleógeno (constituído pelas épocas Paleoceno, Eoceno e Oligoceno) e o
Neógeno (constituído pelas épocas Mioceno e Plioceno). Com isso, muitos
geólogos passaram a adotar o termo
extinção K-Pg (onde
Pg representa o período Paleógeno) em substituição ao termo extinção K-T.