O
Cativeiro , também chamado de
Exílio ou
Cativeiro , é o nome geralmente usado para designar a deportação em massa e exílio dos
judeus do antigo
Reino de Judá para a
Babilónia por
Nabucodonosor II. Este período histórico foi marcado pela actividade dos profetas do
Antigo Testamento,
Jeremias,
Ezequiel e
Daniel. A primeira deportação teve início em
598 a.C..
Jerusalém é sítiada e o jovem
Joaquim, Rei de
Judá, rende-se voluntariamente. O
Templo de Jerusalém é parcialmente saqueado e uma grande parte da nobreza, os oficiais militares e artífices, inclusive o Rei, são levados para o Exílio em Babilónia.
Zedequias, tio do Rei Joaquim, é nomeado por Nabucodonosor II como rei
vassalo. Precisamente 11 anos depois, em resultado de nova revolta no
Reino de Judá, ocorre a segunda deportação em
587 a.C. e a consequente destruição de Jerusalém e seu Templo.
Governando os poucos judeus remanescentes na terra de Judá - os mais pobres - ficou
Gedalias nomeado por Nabucodonosor II. Dois meses depois, Gedalias é assassinado e os poucos habitantes que restavam fogem para o
Egipto com medo de represálias, deixando a terra de Judá (ex-Reino de Judá) efectivamente
sem habitantes e suas cidades em ruínas. É certo que o período de cativeiro "em Babilónia" terminou no primeiro ano de reinado de
Ciro II (
538 a.C./537 a.C.) após a conquista persa da cidade de Babilónia (
538 a.C.). Em consequência do Decreto de Ciro, os judeus exilados foram autorizados a regressar à terra de Judá, em particular a Jerusalém, para reconstruir o Templo.