Esquizofrenia (do grego σχιζοφρένεια, composto de σχίζειν, "dividir em dois", e φρήν, φρεν-, "mente") é considerada pela
psicopatologia como um tipo de sofrimento psíquico grave, caracterizado principalmente pela alteração no contato com a realidade (
psicose). Segundo o
DSM-IV, é um
transtorno psíquico severo caracterizado por
dois ou mais dentre o seguinte conjunto de
sintomas por pelo menos um mês:
alucinações visuais,
sinestésicas ou auditivas,
delírios, fala desorganizada (incompreensível),
catatonia ou/e
sintomas depressivos.
Juntamente com a
paranoia (transtorno delirante persistente, na
CID-10), o
transtorno esquizofreniforme e o
transtorno esquizoafetivo, as esquizofrenias compõem o grupo das psicoses. É hoje encarada não como doença, no sentido clássico do termo, mas sim como um transtorno mental, podendo atingir pessoas de qualquer idade, gênero, raça, classe social e país. Segundo estudos da
OMS, atinge cerca de 1% da população mundial.
O tratamento é feito à base de medicação antipsicótica, que basicamente suprime a actividade dos receptores de
dopamina.
Aconselhamento, formação profissional e sobretudo reinserção social são alguns dos pontos também muito importantes no tratamento. Em casos de maior gravidade, onde há risco de danos psicológicos ou físicos para a própria pessoa ou para os que à sua volta vivem, é por vezes necessário o internamento involuntário. Com o passar dos anos, o tempo de internamento e o numero de internamentos têm vindo a reduzir.