A chamada
escola florentina compreende um grupo de pintores italianos influenciados pelo estilo naturalista desenvolvido da cidade de
Florença, na época da arte italiana chamado
Trecento. Esses artistas foram amplamente influenciados por
Giotto, que, diferente de
Duccio e outros artistas da
escola sienesa, fundiu elementos da
arte bizantina com a
arte paleocristã e com a
arte romana, distanciando-se assim da chamada
maniera greca, que dominava a
Itália naquele tempo.
A arte mais antiga da
Toscana, produzida no século XII, em
Pisa e
Lucca, formou a base para o desenvolvimento posterior.
Nicola Pisano mostrou seu gosto pelas formas clássicas assim como seu filho,
Giovanni Pisano, que levou as novas idéias da escultura
gótica para o vernáculo toscano, criando figuras de impressionante naturalismo. Essa arte eccou no trabalho de pintores de Pisa nos séculos XII e XIII, principalmente
Giunta Pisano, que por sua vez influenciou
Cimabue, e através dele, Giotto.
A representação pictórica mais antiga de Florença são os
mosaicos do interior da
cúpula do
Batistério de São João, que foram executados em 1225. Acredita-se que
Coppo di Marcovaldo tenha criado a figura central de
Cristo, cheia de volume, diferente dos antigos mosaicos
bizantinos. Obras similares foram encomendadas para a Basílica de
Santa Maria Novella, a
Igreja da Santa Trindade e a Igreja de
Ognissanti no final do século XIII e começo do século XIV. Duccio e Cimabue criaram também painéis que se afastavam da tradição bizantina. Giotto e
Bernardo Daddi podem ter se inspirado nas figuras murais de
Roma para a criação de obras que enfatizavam o uso da luz. No final do século XV, a Escola Florentina começou a desaparecer, dando lugar ao
Renascimento. Um dos últimos artistas da escola foi
Andrea di Cione.