A
esclera (do
grego skleros), também conhecida como
esclerótica ou
branco do olho, é a membrana externa, branca, em crianças com tom mais azulado e em alguns animais preta, como no cavalo, e fibrosa do
globo ocular. Na fase de desenvolvimento embrionário, é formada pela
crista neural. Em alguns
vertebrados, a esclera origina o anel esclerótico, resultado de sua fusão com placas cartilaginosas.
É onde estão inseridos os
músculos do bulbo do olho (extra-oculares). A superfície visível da esclera é coberta por uma membrana transparente e fina, chamada
conjuntiva, que deriva da camada
epitelial externa da
córnea e que também cobre a face interna das
pálpebras. É opaca e contém fibras de
colágeno e
elastina. Nas crianças, é mais fina e apresenta algum pigmento, aparentando levemente
azulada. Nos idosos, entretanto, o depósito de
gordura na esclera faz com que ela aparente uma coloração levemente amarelada. Existem algumas doenças como a
esclerite que causam
cegueira parcial. Essas doenças produzem uma linha vertical no campo visual, resultando em menos de 100% de visibilidade.