A
economia dos
Países Baixos tem como características as relações industriais estáveis, um baixo
desemprego, um expressivo superavit na balança comercial, e ser também um importante centro comercial da
Europa. Tendo sido um dos grandes centros da
economia mundial no
século XVII, o país tem sido bastante próspero desde então, ainda que a posição tenha sido perdida para a
Inglaterra no curso do
século XVIII. Atualmente, algumas companhias neerlandesas se tornaram grandes multinacionais, como a petrolífera
Royal Dutch Shell, que tem como
co-proprietário o
Reino Unido, o banco
ABN AMRO, a empresa de eletrônica de consumo
Philips, a cervejaria
Heineken, a empresa anglo-neerlandesa de bens de consumo
Unilever e a empresa aérea
KLM.
A economia dos Países Baixos é aberta, e o governo tem reduzido o papel que nela desempenha desde os
anos 80. A atividade industrial desenvolve-se predominantemente no processamento alimentar, nas indústrias químicas, no refinamento de
petróleo e em maquinaria eléctrica. Um setor
agrícola altamente mecanizado emprega apenas cerca de 2% da mão-de-obra mas gera grandes excedentes para a indústria alimentar e para a exportação. O país situa-se na terceira posição mundial no valor das exportações agrícolas, atrás dos
Estados Unidos e da
França. Os Países Baixos foram bem sucedidos em resolver os problemas das finanças públicas e da estagnação do crescimento do emprego muito antes dos seus parceiros europeus.