A
Eclésia era a principal
assembleia da
democracia ateniense na
Grécia Antiga. Era uma assembleia popular, aberta a todos os cidadãos do sexo masculino, com mais de dezoito anos que tivessem prestado pelo menos dois anos de
serviço militar e que fossem filhos de um pai natural da
pólis (a partir do ano de também a mãe o teria de ser). Atuava no âmbito da política externa e detinha poderes de governação relativos à legislação, judiciais e executivos, como por exemplo, decidindo a destituição de magistrados. Também fiscalizava todos aqueles que detinham cargos de poder, de modo a que não abusassem do mesmo e desempenhassem as suas incumbências o melhor possível.
Durante a
guerra do Peloponeso foi atribuída uma remuneração ("
misthos ecclesiastikós"), aos cidadãos da Assembleia, uma vez que as reuniões se realizavam com alguma frequência (cerca de quatro vezes por mês) e podiam demorar um dia inteiro. Estas reuniões realizaram-se, em Atenas e durante o , na colina da
Pnix, diante da
Acrópole, tendo também ocorrido na
Ágora e no
Teatro de Dionísio. Neste século era eleito um
prítane para chefiar cada reunião, denominando-se este cargo de epístata. A tribuna a partir da qual se faziam os discursos denominava-se "
bema", e nestas assembleias os prítane (cinquenta membros de cada tribo que pertenciam à
Bulé) detinham o poder máximo.
Foi criada por
Sólon em A Eclésia abria suas portas para todos os cidadãos para que se nomeassem e votassem magistrados (indiretamente votando para o
Areópago) e
estrategos, para que se tivesse a decisão final acerca de legislação, guerra e paz; e para que os magistrados respondessem por seus anos no cargo. No havia pessoas participando da Eclésia. Originalmente, se encontrava uma vez a cada mês, mas mais tarde se encontrava três ou quatro vezes por mês. Os assuntos eram estabelecidos pela
Bulé. Os votos eram contados pelas mãos.