T. cruzi é transmitido para humanos e outros mamíferos principalmente pela
via vetorial, geralmente através do contagio com as fezes de insetos
hematófagos da subfamília Triatominae, popularmente denominados de "barbeiros". A doença pode também ser transmitida através de
transfusão de sangue,
transplante de órgãos, ingestão de alimentos contaminados com o parasita e
da mãe para o feto. O
diagnóstico precoce da doença é feito pela detecção do parasita no sangue, utilizando um
microscópio. A forma crônica é diagnosticada pela presença de
anticorpos para
T. cruzi no sangue.
A prevenção ocorre principalmente pela eliminação dos barbeiros e em evitar suas picadas. Outros esforços de prevenção incluem a triagem do sangue usado para transfusões. Infecções precoces são tratáveis com a medicação
benznidazol ou
nifurtimox. Eles quase sempre resultam em cura se forem dados no início, no entanto, tornam-se menos eficazes quanto mais tempo se passa após contrair a doença. Quando utilizados na forma crônica podem retardar ou prevenir o desenvolvimento de sintomas em fase terminal. Benznidazol e nifurtimox causam efeitos colaterais temporários em até 40% das pessoas, incluindo doenças de pele, toxicidade cerebral e irritação do sistema digestório.