Para grande parte dos
teístas, sua realização é atribuída à
omnipotência divina, sendo considerado como um ato de intervenção direta de
Deus (ou deuses) no curso normal dos acontecimentos. Geralmente os milagres têm, segundo esses, propósitos definidos, sendo o mais comum o de beneficiar, por mérito
moral e ou de
fé, adeptos de determinada
crença em detrimento dos não adeptos, que permanecem sujeitos às leis regulares.
Para a
ciência não há milagres até o momento corroborados; e a natureza rege-se, com base no que se tem
ciência ao menos até hoje, por
leis naturais inexoráveis. Para a ciência, caso afronte a realidade universal, a crença exacerbada em milagres pode, inclusive, implicar riscos de morte ou mesmo
fatalidades que, à luz dos fatos, far-se-iam plenamente desnecessários.