Os primeiros cristãos, como descrito nos primeiros capítulos dos
Atos dos Apóstolos, ou eram
judeus ou eram
gentios convertidos ao
judaísmo, conhecidos pelos historiadores como
judeus-cristãos. Tradicionalmente, o
Cornélio, o Centurião, é considerado o primeiro gentio convertido.
Paulo de Tarso, depois de sua conversão ao cristianismo, reivindicou o título de
Apóstolo dos Gentios. A influência de Paulo no pensamento cristão se diz ser mais significativa do que qualquer outro
autor do Novo Testamento. Até ao final do
século I, o cristianismo começou a ser reconhecido interna e externamente como uma
religião separada do
judaísmo rabínico. Como mostrado pelas numerosas citações nos livros do Novo Testamento e outros escritos cristãos do século I, primeiros cristãos tinham como regra de
fé e prática os ensinamentos da
Bíblia judaica -
Antigo Testamento, e em geral eles liam ou a versão grega (
Septuaginta) ou a tradução aramaica (
Targum), boa parte da qual está escrita em forma narrativa onde "na história bíblica Deus é o protagonista, Satanás (pessoas ou poderes malévolos) é o antagonista, e o povo de Deus são os agonistas".