Crise de confiança corresponde a um sentimento coletivo de insegurança com relação ao futuro, gerando crenças ou expectativas de um acontecimento de natureza
política ou
econômica. Esse sentimento coletivo pode, por si mesmo, precipitar tal acontecimento ou, pelo menos, aumentar a
probabilidade de que este venha ocorrer, como uma
profecia auto-realizável, conforme descrito por
Robert K. Merton.
As decisões sobre a realização de
investimento produtivo dependem das previsões acerca dos
lucros futuros e do estado de confiança nessas previsões ou expectativas. A formação de expectativas e a constituição de um certo "estado de confiança" resultam da observação empírica dos
mercados e da
psicologia dos negócios. Com base no chamado "estado de expectativas" os agentes irão basear suas decisões.