Clausura monástica (ou
clausura conventual) são expressões próprias da terminologia
monástica e
conventual. Tal como outras acepções da palavra
clausura, aponta para o conceito de "retirado" ou "fechado". A mesma etimologia tem a palavra "
claustro". Esta expressão indica a forma de vida que levam os
monges (no caso dos homens) e
monjas (no caso das mulheres)
de clausura em referência ao voto religioso que lhes deu a obrigação de não mais saírem do seu
Mosteiro ou
Convento; o outro tipo de
clero consagrado das ordens religiosas que não tenha feito esse voto de clausura poderá desempenhar atividades no exterior.
É também denominada
clausura ao recinto dentro destas instituições nas quais os
religiosos consagrados se exilam do mundo exterior (habitualmente refere-se à parte do
Mosteiro ou
Convento à qual não se permite a entrada às pessoas de sexo oposto ao dos monges e monjas titulares, assim como demais pessoas não consagradas). A
clausura tem a finalidade de manter entre os religiosos um clima de recolhimento, de
silêncio, de
oração e de outros recursos
ascéticos, para uma mais perfeita busca de união
mística com
Deus. Contudo, e apesar desta separação física com "o mundo", os religiosos pretendem manter-se intimamente unidos à Humanidade e aos seus respectivos problemas através das suas orações contínuas oferecidas como
intercessão. Disso mesmo pode observar-se o exemplo de
Santa Teresinha do Menino Jesus que nunca saiu do seu convento em França, mas foi considerada como padroeira das
missões.