A
casa bandeirista foi consagrada pela historiografia brasileira de
arquitetura com o objetivo de se referir às construções rurais paulistas
residenciais do
período colonial. A expressão
casa rural paulista também pode ser encontrada na bibliografia sobre o assunto. No entanto, há alguma controvérsia entre os estudiosos sobre os moradores de tais casas - a referência aos personagens históricos conhecidos como
bandeirantes é considerada uma construção ideológica das primeiras décadas do
século XX. Trata-se em geral de edificação
rural, geralmente a sede de uma fazenda, erigida nas proximidades da vila de
Piratininga durante os séculos XVII e XVIII.
A casa bandeirista, construída com a técnica de
taipa de pilão, possui uma planta tipicamente simples, em forma quadrada ou retangular. Uma porta central, com alpendre, ladeada por dois cômodos frontais — o quarto de hóspedes e a capela — abre-se para um salão principal, pelo qual tem-se acesso a outros cômodos, ou alcovas.